O concelho de Castelo de Paiva atravessa um dos períodos mais negros da sua existência por culpa da “política da troika” levada a cabo pelo governo PSD/CDS, com a concordância do PS e que faz a “vida negra” aos Paivenses:
É a assustadora taxa de desemprego galopante e a falência de empresas que aumenta a desertificação das suas zonas industriais e o caminho da emigração e o despovoamento das nossas aldeias;
São as consequências do encerramento do SAP, a falta de médicos, a distância dos hospitais da Feira e Penafiel, as más vias de acesso que degradaram o direito à saúde e aos cuidados primários;
Foi a tentativa adiada do encerramento do Tribunal Judicial;
É a decisão imposta de fundir os dois Agrupamentos de Escolas para degradar o ensino e retirar direitos à comunidade escolar;
É a monstruosa reorganização territorial que visa o desaparecimento de três freguesias, o ataque aos direitos do Poder Local e à sua autonomia, quebrando o último elo de proximidade com as populações e de resolução dos seus problemas;
São o escandaloso aumento do custo de vida, o imparável aumento de impostos, o roubo do 13º mês, das reformas, do subsídio de desemprego e outras pensões sociais, que tornam a vida dos Paivenses num autêntico inferno.
Mas este quadro negro não é inevitável. É sim fruto de políticas concertadas em favor do capital e dos grandes interesses que delapidam as riquezas do país, sacrificam e empobrecem os trabalhadores e o povo, arruinam e desertificam extensas regiões, sobretudo no interior como é o caso do nosso Concelho.
Há outro caminho, como o PCP tem defendido, assente na renegociação da dívida, na dinamização do mercado interno, na defesa da produção nacional, na valorização dos salários e pensões, numa política alternativa patriótica e de esquerda.
Para isso é fundamental quer o reforço deste Partido bem como a intensificação da luta e do protesto das populações contra o presente rumo de desastre e afundamento.
Castelo de Paiva, 21 de Dezembro de 2012
Comissão Concelhia de Castelo de Paiva do PCP