O Governo português assume, durante o primeiro semestre de 2021, a Presidência do Conselho da União Europeia.
Para o PCP, esta deveria constituir uma oportunidade para Portugal colocar na agenda da União Europeia a necessidade do questionamento do rumo e das políticas que esta impõe aos povos e que estão na origem das desigualdades sociais e das assimetrias de desenvolvimento que a percorrem.
A todos vós, aos trabalhadores e povo da cidade e do concelho de Montemor-o-Novo e, particularmente, aos reformados, pensionistas e idosos a quem dedicamos esta nossa Sessão Pública, as nossas mais cordiais saudações.
Depois do anúncio do encerramento da refinaria de Matosinhos da GALP há menos de um mês, concretiza-se hoje, por decisão da EDP e com a cobertura do Governo, o encerramento da Central termoeléctrica de Sines. Para o PCP trata-se de uma decisão política precipitada e negativa para o País e que, novamente a pretexto da chamada descarbonização e de supostas preocupações com o clima, mais não serve do que os interesses dos accionistas da EDP e da maximização dos seus lucros.
Num momento em que os portugueses vão ser chamados a escolher o futuro Presidente da República, faz todo o sentido trazer e evidenciar a importância dos problemas que estão subjacentes ao tema que aqui nos trás – os problemas da interioridade. Problemas que atingem uma parte significativa do nosso território e que se encontram bem patentes neste distrito de Viseu.
Sr. Presidente,
Srs. Deputados,
Ontem, centenas de trabalhadores da Petrogal saíram à rua, em Matosinhos, para defender os seus postos de trabalho, para rejeitar o encerramento da refinaria situada em Leça da Palmeira, Matosinhos.
E tendo o PCP estado ontem presente e solidário com estes trabalhadores, daqui reafirmamos a nossa solidariedade com a sua luta e reivindicações.
Sr. Presidente,
Srs. Deputados,
Senhor Presidente,
Senhoras e senhores Deputados,
Senhores membros do Governo,
A gravidade da situação nacional é evidente e inegável.
A situação sanitária agravou-se significativamente com uma evolução negativa da epidemia que está a colocar os serviços de saúde e os seus profissionais sob uma pressão muito superior à que se verificou anteriormente e com consequências dramáticas em termos de contágios, internamentos e óbitos.