Desde o tempo dos ex-ministros da educação David Justino (PSD) e de Maria de Lurdes Rodrigues (PS) que a Escola Pública tem sido desvalorizada em benefício do ensino privado. Para 2015, o orçamento de estado prevê mais um corte na educação de 704 milhões de euros. No país encerraram milhares de escolas primárias e em Vagos foram várias: Ponte de Vagos, Sanchequias, Gafanha, Covão do Lobo, Santa Catarina, Lavandeira e outras. Entretanto, dois novos Centros Escolares foram construídos: o da Gafanha da Boa Hora (cerca de 90 alunos) e o de Fronte de Angeão, com cerca de 230 alunos provenientes das antigas escolas primárias e jardins-de-infância de Ponte de Vagos, Santa Catarina, Covão do Lobo e Fonte Angeão. Com um mês e tal de atraso, o Centro Escolar de Fonte de Angeão só entrou em funcionamento a 20 de outubro de 2014, devido ao taco do piso ter levantado, causa do excesso da humidade acumulada (edifício construído abaixo do nível freático, junto a uma vala, onde em tempos seriam campos de arroz). No interior de algumas salas, as paredes já apresentam humidade. O edifício dispõe de grandes janelas e de sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC) que exige o funcionamento permanente e o respetivo aumento de consumo energético.
Comunicado da Comissão Concelhia de Vagos do PCP