Como o PCP sempre alertou, este processo de transferência de competências mais não é que um processo de transferência de encargos para os municípios que no caso do nosso o aceitou partindo do princípio de que ficariam com mais poder em mãos e com a ilusão de que iria gerir melhor que o Poder Central.
Bastou um dia para que a comunidade educativa percebesse a capacidade do executivo camarário em gerir as nossas escolas, assim, a incapacidade de assegurar as refeições escolar aos alunos, com falsas declarações aos pais, a falta de assistentes operacionais, a falta de materiais de higiene tão básicos como detergentes de limpeza e/ou papel higiénico, o mobilizar de funcionários para outras escolas, algo garantido pelo executivo camarário de nunca acontecer, bem como a falta de materiais de economato.
Mas nem tudo foi negativo na abertura deste novo ano lectivo, pois o executivo conseguiu organizar um evento no cine-teatro , com a presença do ministro, e isso correu bem, o que nos confirma que festas para iludir o povo o município é exemplar em executar, mas no que é essencial fica muito a desejar.
Perante os nossos alertas e a realidade vivida, não podemos deixar de voltar a questionar, se o executivo camarário é tão bom com esta gestão na educação como será para gerir a “nossa saúde”? ou será que nos podemos iludir que a compra de dois carros eléctricos é suficiente para garantir médico de família a todos no nosso concelho?
Assim, o PCP reafirma que não concordamos com este modelo de transferência de competências alertando, mais uma vez, que o município não tem capacidade técnica nem financeira para assegurar o princípio constitucional que é o direito à educação e saúde.
A comissão concelhia de Estarreja