A Comissão Concelhia de Águeda do PCP valoriza as decisões que têm sido tomadas, de acordo com a justa vontade das populações, de repor as freguesias extintas por responsabilidade do PS, PSD e CDS. Destaca-se o avanço do processo no caso de Águeda e Borralha e Barrô e Aguada de Baixo.
A extinção das freguesias, tal como o PCP sempre alertou, levou à perda de proximidade entre os eleitos e as populações, dificultou a capacidade de intervenção para a resolução de problemas, reduziu a capacidade de reivindicação das populações e dos órgãos autárquicos.
O PCP desde o primeiro momento se opôs ao roubo das freguesias, intervindo sempre para a sua reposição. Assim, ao longo destes anos apresentou várias iniciativas legislativas no sentido da reposição das freguesias extintas, através de um processo simples, de acordo com a vontade das populações e dos respectivos órgãos autárquicos. Iniciativas que encontraram sempre o chumbo do PS, PSD e restantes partidos da direita.
Terminado que está o prazo para a entrega dos processos para a reposição das freguesias na Assembleia da República, confirma-se que a lei, aprovada por PS, PSD, PAN e Iniciativa Liberal, não dá resposta à justa reivindicação das populações pela reposição das freguesias extintas.
Uma vez que existem vários processos em curso, que, no caso do concelho, são exemplos Recardães e Espinhel e Belazaima do Chão, Castanheira do Vouga e Agadão, o PCP propôs o alargamento por mais um ano para a entrada dos processos na Assembleia da República, assim como a remoção dos obstáculos para a reposição de freguesias, nomeadamente a dispensa de fundamentação do erro da sua extinção, a possibilidade da reposição de uma freguesia em casos que as demais não o pretendam e a ponderação de condições que permitam a reposição de freguesias que não reúnam todos os critérios estabelecidos pela lei.
O PCP, continuará a lutar em defesa da reposição das freguesias de acordo com a vontade das populações.